A frase parece paradoxal, mas é incrível como profissionais das mais variadas áreas ainda estão míopes diante do novo consumidor brasileiro.
Estamos enfrentando uma grande crise econômica, portanto as pessoas estão mais conscientes e racionais sobre o uso do dinheiro. Planejam melhor seus gastos, estão menos fiéis as marcas, consomem menos e muitas vezes se privam de hábitos considerados supérfluos.
Diante deste cenário, espera-se que profissionais e empresas sejam mais fluidos nas negociações, que deixem de lado os scripts de atendimento e que verdadeiramente ofereçam soluções para o seu público alvo. É necessário escutar mais o cliente, reduzir custos e preços e proporcionar um atendimento ou venda consultiva, relacional, buscando oferecer uma experiência diferenciada, onde ele sinta que não é apenas um número, uma cota a ser batida, e sim a razão da empresa existir.
Se o consumidor tem mais poder neste momento, ele deve investir seu tempo e dinheiro em empresas que o valorizem. Parece óbvio, mas na prática, ainda encontramos várias empresas que não escutam seu cliente, vários profissionais despreparados e muitas vezes sem nenhuma iniciativa para resolver questões simples como uma troca de mercadoria, cancelamento de um plano, reclamações e até mesmo uma venda.
Quando pararmos de enxergar sob a nossa ótica e começarmos a enxergar sob a ótica do cliente, vamos perceber que há muitas possibilidades de oferecer um serviço ou produto de forma mais atrativa, agregando valor a nossa marca e principalmente agregando valor para o nosso cliente.
O meu convite é que você saia do automático hoje, agora, e comece a enxergar o óbvio, isso sim é genial!